Deputada Luiza Maia, a Secretária Lúcia Barbosa
e a Deputada Kely Magalhães
No último domingo, o programa Fantástico repercutiu o Projeto de Lei 19.237/2011 proposto pela Deputada Estadual Luiza Maia, cujo objeto é a proibição de financiamento público para bandas que “em suas músicas, danças ou coreografias desvalorizem, incentivem a violência ou exponham as mulheres à situação de constrangimento”. O PL ainda está sendo avaliado na Comissão de Constituição e Justiça, da Assembléia Legislativa da Bahia (Alba).
O veículo promoveu, ainda, uma enquete acerca do tema, na qual, 57% dos internautas se posicionaram a favor da medida proposta pela petista. A maioria dos telespectadores condena músicas como “Ela é uma cadela/Joga a patinha pra cima/Me dá, sua cachorrinha”.
A Secretária de Política para as Mulheres da Bahia, Lúcia Barbosa, parabenizou a Deputada e reafirmou sua convicção de que sociedade não quer violência contras às mulheres. “É preciso combater a naturalização da violência praticada contra as mulheres. Considerar essas músicas apenas como divertimento é um erro, porque música faz parte da cultura e propagar esse tipo de mensagem é perpetuar uma cultura machista, na qual as mulheres são objetos sexuais, que não merecem respeito e que serão sempre subjugadas aos desejos masculinos”, argumenta a Secretária.
A SPM-BA estabeleceu como um dos eixos estratégicos no Plano Plurianual - PPA a constituição de políticas que enfrentem a violência contra as mulheres. A estruturação da Rede Estadual de Atenção à Mulher em Situação de Violência, com a instalação de equipamentos e serviços como a implantação de núcleos de atendimento, centros de referência, casas abrigo, Delegacias Especializadas, além dos núcleos da Defensoria Pública, do Ministério Público e Vara Especializada em Violência Doméstica e Familiar.
“O governo não deve financiar uma cultura incentivem a violência contra nós, as mulheres! Afinal, ao mesmo tempo em que constrói ações de enfrentamento à violência não pode financiar algo que desconstrói sua própria política”, defende Lúcia.
Ascom/SPM: